📕(ebook) A medicina do futuro será sistêmica
Enquanto a gente discute a crise do SUS e os custos crescentes da saúde suplementar, quase que não falamos o suficiente sobre algo essencial: até que ponto as decisões diárias de um médico impactam todo o sistema de saúde? (E não estou falando de “saúde baseada em valor” e nem de saúde coletiva).
Cada atestado, cada prescrição, cada encaminhamento não afeta apenas o paciente diante do médico. Essas escolhas reverberam em famílias, empresas, operadoras, serviços públicos e privados — moldando a forma como a saúde funciona no país.
É por isso que a atuação médica precisa ser pensada de forma sistêmica: uma prática que reconhece que o cuidado individual está conectado a consequências coletivas. Cada decisão clínica é também uma decisão social, econômica e estrutural.
Nessa perspectiva, o médico não é apenas cuidador do indivíduo, mas agente-chave de sustentabilidade do sistema de saúde. O problema é que, muitas vezes, esse entendimento lhe falta. E aí surgem os atritos:
-quando o médico precisa se submeter a protocolos de telemedicina,
-quando é cobrado por indicadores de qualidade,
-ou quando precisa justificar um atestado perante a gestão.
A resistência em assumir o papel sistêmico leva a confrontos. Mas ignorar esse papel não elimina o impacto — só o torna invisível.
O futuro da profissão médica depende de reconhecer essa corresponsabilidade
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